Ricardo Coutinho
constatou que a Paraíba tem 58.5% de sua população constituída por negros e
pardos, além de mais de 2.400 famílias de origem quilombola, enfantizando que,
por isso, “precisa ter políticas consistentes que efetivamente afastem o
preconceito, construam outra lógica de convivência e tragam para essas
populações o devido respeito que é necessário a qualquer ser humano”.
O governador afirmou
que o Governo do Estado trabalha essa temática principalmente na educação
porque é uma questão de mentalidade e de consciência. “O programa A Cor da
Cultura é fundamental. Nós vamos trabalhar a temática racial dentro das
escolas. São mais de 400 mil alunos que estão tendo acesso a esse tipo de
discussão”, observou, comentando que esse contingente, ao lado de 25 mil
professores e seus familiares pode atuar como
agentes multiplicadores de uma mensagem devendo chegar a 2 milhões de
paraibanos, ou seja, mais da metade de sua população.
Decreto – Ao comentara
assinatura do decreto, a secretária executiva da Mulher e da Diversidade
Humana, Gilberta Soares, destacou que é esencial que as políticas públicas
possam identificar o número de negros que são assistidos nessas políticas de
promoção da igualdade social para melhor planejar essas ações.
Por sua vez, a
secretária do Desenvolvimento Humano, Aparecida Ramos, destacou que o programa
Pro-Jovem Trabalhador oferta 7 mil vagas e prioriza jovens negros. Um outro
trabalho desenvolvido com as comunidades quilombolas é o acesso ao registro civil dessas pessoas.
Na solenidade o
secretário de Cultura Chico César anunciou a Orquestra do Programa de Inclusão
pela Música e pelas Artes (Prima), de Cabedelo, que tocou Asa Branca e Mulher
Rendeira. Os alunos Iury e Ana Isabel, de duas escolas públicas da cidade de
Santa Luzia também foram atrações com monólogo e dança.
Blog com Secom/PB
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