Dos 17 projetos de Lei, seis
foram aprovados; um foi considerado inconstitucional; quatro retirados de pauta
para melhor análise; dois arquivados por já existir leis semelhantes; dois
adiados pelos relatores; e dois tiveram pedido de vistas dos deputados.
Entre os projetos está a mensagem
nº 040/2012, de autoria do Governo do Estado, transformado no projeto
1.170/2012, que regulamenta a competência e as atribuições da Corregedoria
Geral da secretaria estadual de Segurança. A mensagem foi aprovada com duas
emendas do deputado Janduhy Carneiro (PEN): uma suprimindo o artigo 9 do
projeto original, que extinguia as Corregedorias da Polícia Militar, do Corpo de
Bombeiros e da Polícia Civil; e a outra assegurando a participação dos praças
nas corregedorias, atualmente composta apenas por oficiais.
Janduhy explica que suas emendas
“consertam equívocos jurídicos da mensagem do Executivo, pois, segundo ele,
para se extinguir corregedorias o mecanismo legal é o projeto de Lei
Complementar e não projeto de Lei Ordinária, como queria o Estado, no texto
original”. As emendas de Janduhy foram aprovadas com o voto favorável do líder
do governo, o deputado Hervázio Bezerra (PSDB).
Outro projeto aprovado foi o
1.194/2012, de autoria do deputado João Henrique (Democratas), que dispõe sobre
a obrigatoriedade da obra pública ser inaugurada pelo poder Executivo quando o
serviço para o qual foi construída esteja preparado para o pleno funcionamento.
Já o projeto 1.180/2012, do
deputado Lindolfo Pires (Democratas), que proíbe a imposição de limite de tempo
para a utilização de créditos ativados de telefone celular pré-pago foi
considerado inconstitucional pelos membros da Comissão.
PECA Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 12/2012, de autoria do deputado Raniery Paulino (PMDB), também foi aprovada. A PEC acrescenta o inciso XIV ao art 41 da Constituição Estadual e veta a transferência de homens da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros durante o período eleitoral.
De acordo com Raniery, sua
proposta visa garantir o bom trabalho, dá garantias funcionais ao às atividades
dos policiais militares e bombeiros, bem como se evitar perseguição política.
“Assim como acontece com outras categorias, a exemplo de promotores de justiça
e magistrado, a PM e o Corpo de Bombeiros seriam contemplados com o critério da
inamovibilidade”, comentou.
Participaram da reunião da CCJ os
deputados: Janduhy Carneiro (presidente da Comissão), Hervázio Bezerra (PSDB),
Raniery Paulino (PMDB), Daniella Ribeiro (PP) e Olenka Maranhão (PMDB).
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