O
vereador Geraldo Amorim - PDT está propondo, através de Projeto de
Lei, a criação de um Hospital Veterinário no município de João
Pessoa, integrado à Secretaria de Saúde.
De
acordo com o projeto, todos os serviços serão gratuitos e
destinar-se-ão a animais oriundos de pessoas de baixa renda e sem
dono. Os serviços vão desde uma simples consulta à vacinas,
exames, internação cirúrgicas e unidade de terapia intensiva
(UTI). Poderão beneficiar-se desses serviços entidades
governamentais e não governamentais protetoras de animais e
protetores independentes, desde que estejam cadastrados na Unidade.
No entanto, as pessoas que possuem recursos próprios, também
poderão utilizar-se desses serviços mediante o pagamento de
preço de custo, que cubra as despesas de manutenção do animal
enfermo.
Também
será instalada uma farmácia veterinária popular no interior do
próprio Hospital para a venda, a preço de custo, de remédios
usados no tratamento dos animais, objeto do presente lei. Ainda de
acordo com a matéria, o poder municipal poderá celebrar convênios
com entidades privadas e públicas.
Geraldo
Amorim, considera um grande avanço a construção de um Hospital
Veterinário na capital paraibana, pois trará para toda sociedade um
beneficio imensurável, pelas oportunidades no sentido de aprimorar
o conhecimento teórico-prático, clínico e cirúrgico para
estudantes, bem como o atendimento à comunidade, proporcionando o
bem estar aos animais, e prevenindo a transmissão de doenças entre
os mesmo e o ser humano.
O
vereador lembra que o centro de Zoonose existente em João Pessoa não
cobre as necessidades de proteção aos animais pela atual falta de
estrutura física e pessoal, resultando no sacrifício de muitas
destes seres vivos que poderiam ser recuperadas, caso existisse um
Hospital como propõe a referida lei.
“Todos
têm conhecimento dos maus tratos que passam os animais na cidade
quando abandonados pelos seus donos, ficando pelas ruas sem comer,
beber e acometidos das mais diversas doenças e pragas, chegando ao
ponto de morrerem ou serem mortos por automóveis ou pessoas com
pouca consciência humana”, argumenta
Amorim.
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