quarta-feira, 4 de abril de 2012

Projeto escolar ressalta leitura como agente de mudanças em bairro de JP‏

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Celestin Malzac, localizada no Valentina de Figueiredo, em João Pessoa, desenvolve, durante esta semana, a quarta edição do projeto "Ler para mudar contextualizando realidades”. O projeto ocorre nos três expedientes, com a participação da comunidade escolar. Os grupos de alunos apresentam atividades sobre temas como família, violência no trânsito, bullying e educação ambiental. A abordagem difere nos três turnos, devido à faixa etária dos alunos, mas trata dos mesmos temas, por meio da exposição de cartazes, maquetes, vídeos e dança, entre outras formas de expressão.

A diretora da escola, Maria José Nascimento, disse que o projeto é realizado com muito empenho da comunidade escolar, com o objetivo de utilizar a leitura com a perspectiva de mudança. "Temos a preocupação de discutir esses temas atuais com a escola, que precisa fazer o seu papel, que é o de orientar. Não adianta apenas se vestir de branco, mas, sim, passar o sentimento de paz, porque a paz começa dentro de cada um”, disse a gestora, ressaltando ainda que a escola faz a diferença porque prepara os alunos não só para a vida acadêmica, mas para resgatar valores e para enfrentar os desafios diários.

Davi Araújo Figueiredo, do 6º ano, trabalhou o tema a violência no trânsito. "Por meio do projeto, aprendemos a ter mais responsabilidade”, disse. Juntamente com seu grupo, Davi trabalhou o assunto em forma de cordel, alertando os motoristas sobre como se comportar no trânsito. "Podemos levar a ideia para fora da escola e falar com os pais, tios e amigos sobre a violência no trânsito. Temos que explicar e cobrar, também”, enfatizou.

O aluno Jonatas Alexandre Santos, também do 6º ano, explicou que o projeto "Ler para mudar contextualizando realidades” foi dividido em três partes: Lei na Escola, Lei no Trânsito e Lei Ambiental. "A importância desse trabalho é despertar para o respeito que devemos ter com as outras pessoas e tornar isso uma prática diária, além do ambiente da escola”, disse.

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