sexta-feira, 13 de abril de 2012

Parlamentares, intelectuais e religiosos comemoram 10 anos do Movimento Político Pela Unidade‏

Parlamentares, intelectuais e representantes da Igreja se reuniram, em sessão especial nesta quinta-feira (12), no plenário da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), para discutir e destacar a importância que tem na Capital e no Brasil o Movimento Político Pela Unidade (MPPU). A propositura foi do vereador Geraldo Amorim (PDT), que é um dos membros do Movimento, e líder da bancada independente na Casa.
Os vereadores Tavinho Santos (PTB) e Raoni Mendes (PDT) foram unânimes em defender a ética na política, o combate à corrupção, e cobrar uma participação maior da sociedade na vida religiosa e na defesa dos mais necessitados. Eles destacaram a importância que tem hoje o MPPU no meio político e na formação de uma consciência melhor dos jovens e adultos. A sessão especial comemorou os 10 anos do Movimento.
Em seu pronunciamento, Tavinho criticou a falta de uma política mais eficaz e consistente para reduzir, por exemplo, o consumo de drogas, principalmente do crack. Segundo ele, esse mal vem, ao longo dos anos, dizimando jovens, ceifando vidas e acabando com a estrutura familiar.
“Temos que nos unir para combater esse mal. O Poder Público precisa tomar providências para que os nossos jovens não sejam destruídos pelas drogas”, ressaltou. Ele cobrou, ainda, a implantação de mais casas e clínicas de tratamento no Município para dependentes químicos.
Já Raoni Mendes fez questão de, durante seu pronunciamento, enaltecer a importância que tem a Igreja e a palavra de Deus na mudança de vida das pessoas. Ele destacou o apoio que teve do arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto (presente na sessão), na sua formação religiosa.
Geraldo Amorim também fez questão de abordar a influência da Igreja na construção do caráter dos homens e mulheres. O parlamentar comentou sobre sua postura na Câmara com relação aos projetos do Executivo e debates de matérias polêmicas que são colocadas em apreciação.
Sobre o MPPU, Amorim considera o Movimento como sendo uma grande revolução na política, uma vez que incluiu a fraternidade como um dos seus pontos principais de discussão.
Dom Aldo tem a opinião de que o MPPU é fundamental, maravilhoso, sendo uma ferramenta social que atua, com eficiência, na formação do cidadão e da cidadã. Para o religioso, movimentos como esse e outros que surgem no país e nos estados nascem a partir de segmentos religiosos, de debates em setores da Igreja. “São movimentos importantes, onde as pessoas discutem ações e propõem alternativas”, completou.
A presidente do MPPU da Capital, Marta Ataíde Machado, falou da chegada do MPPU na cidade de João Pessoa, em 2001, após uma reunião que aconteceu em Brasília com todos os integrantes. Ela lembrou que o Movimento, na verdade, foi criado desde 1996 na cidade de Nápoles, na Itália, tendo como objetivo unir aquelas pessoas (como políticos, intelectuais, estudiosos), que queiram participar de debates importantes, envolvendo todas as áreas. Na sua visão, é um movimento que debate a questão política, limpa, sem vícios, envolvendo religiosidade e honestidade.
Os encontros do MPPU na Capital acontecem sempre nas terças-feiras de cada mês. A sessão contou com a presença também do Doutor em Ciência da Religião, João Emanoel, responsável pela MPPU, na zona Brasil/Roma; do professor do Curso de Filosofia do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB, Giuseppe Tosi; e de Ana Maria Pigoni, integrante do MPPU na Itália

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