quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vereador admite criar lei para que Prefeitura possa rever prédios antigos

O vereador Fernando Milanez (PMDB), líder da oposição, ocupou a tribuna, na sessão desta quarta-feira (15), para informar que está estudando com sua assessoria jurídica a possibilidade de elaborar uma lei que assegure ao Poder Executivo Municipal o poder legal de rever os prédios históricos da cidade. Ele ressalta que vários monumentos antigos, que representam o acervo histórico pessoense, estão hoje nas mãos de particulares e especuladores imobiliários.

Milanez voltou a alertar que vários prédios antigos estão completamente em ruínas, principalmente depois das últimas chuvas que caíram na cidade no começo do ano, e correm um sério risco de desabar e provocar uma tragédia, culminando em vítimas, como ocorreu recentemente no Rio de Janeiro.

O peemedebista pretende apresentar esse projeto de lei na Câmara depois do Carnaval. Antes, ele ainda vai realizar uma sessão especial para debater a questão com o Ministério Público, Curadoria do Patrimônio, representantes do Governo e da Prefeitura, com a Academia Paraibana de Letras (APL), além do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Paraíba (IPHAN-PB).

Sistema Paraíba revitaliza prédio

Fernando Milanez destaca que os proprietários e empresários que possuem prédios antigos deveriam seguir o mesmo exemplo do Sistema Paraíba de Comunicação, que na pessoa do superintendente, Eduardo Carlos, teve a sensibilidade de restaurar, preservando as características da arquitetura barroca, um antigo prédio histórico que fica ao lado da TV Cabo Branco. “O prédio foi revitalizado e transformado num espaço de lazer para os funcionários”, conta. “Era bom que todos os empresários tomassem isso como exemplo”, aconselha o parlamentar.

O líder oposicionista lembra que, em 2005, encaminhou à APL um dossiê, composto por dezenas de fotografias, registradas pelo fotografo Olenildo Nascimento, que narra um pouco o quadro atual dos prédios e monumentos antigos da cidade. “Mesmo assim, até hoje não recebi nenhuma resposta e nada foi feito. Não há uma preocupação dos segmentos históricos nem do Ministério Público com relação ao problema”, lamenta.

Fonte: CMJP

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