segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Luiz Couto volta a demonstrar preocupação com a violência no Brasil

Paraíba, 17/09/2012

Ele disse que apesar dos esforços, as estatísticas de crimes no país são assustadoras
O deputado Luiz Couto (PT-PB) ocupou a tribuna da Câmara Federal, na quinta-feira (13), para mais uma vez tratar do tema da violência.
Ele iniciou o discurso se solidarizando com os familiares das vítimas da chacina praticada por traficantes, onde seis jovens que moravam no bairro de Olinda (RJ) foram brutalmente assassinados, na terça (11), bem como às famílias da mãe e filha executadas na comunidade Beira Molhada, no bairro de Mandacaru, em João Pessoa, no último dia 10.
Couto disse que apesar dos esforços dos governos estaduais e federal, em geral, as estatísticas de crimes no Brasil são assustadoras. “São dezenas de milhares de vidas interrompidas e de mortes antecipadas”, lamentou.
O parlamentar destacou a importância do projeto de lei, de sua autoria, aprovado no início deste mês (5/9), que tipifica o crime de formação de quadrilha, milícia ou grupo de extermínio, e que também inclui o parágrafo 6° do art. 121 do Código Penal, que trata do aumento de pena de um terço até a metade, se o crime for praticado por milícia privada, sobre pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.
Luiz Couto disse ser contra a todo tipo de violação aos direitos humanos “que tem sua gênese na premissa de que certas modalidades de violência contra o ser humano transcendem à ideia de simples ofensa, atingindo-o no que tem de mais natural e sagrado”.
Para enfatizar o seu posicionamento, o deputado citou um trecho da Declaração Universal dos Direitos Humanos e também do Pacto de Costa Rica que estabelece o seguinte: “Os Governos proibiram por Lei todas as execuções extralegais, arbitrárias ou sumárias, e zelarão para que todas essas execuções se tipifiquem como delitos em seu direito penal, e sejam sancionáveis como penas adequadas que levem em conta a gravidade de tais delitos”.
Couto explicou que o seu projeto se alinha aos dispositivos legais internos, ou que está amplamente preconizado nos acordos e protocolos internacionais já firmados pelo país.
“Com efeito, alcançará também as chacinas promovidas por outros segmentos do crime organizado, onde se verificam mortes de autoridades públicas, policiais ou dissidentes de quadrilhas ou, ainda, a eliminação de testemunhas que são massacradas juntamente com seus familiares”, justificou o parlamentar, apelando que esses assuntos sejam tratados com absoluta transparência.
Ascom Dep. Luiz Couto

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