A Polícia
Militar da Paraíba lançou, nesta quinta-feira (13), um sistema de monitoramento
de ocorrências em tempo real nas eleições deste ano. A ferramenta, desenvolvida
pelo setor de Tecnologia da Informação da PM, está funcionando em caráter
experimental desde maio e foi apresentada aos comandantes dos 14 batalhões e
das companhias independentes da Polícia Militar no Estado. A solenidade
aconteceu no auditório do Centro de Ensino da PM, em João Pessoa.
Na ocasião, o
coordenador de Tecnologia da Informação da corporação, Lamark Donato, explicou
que o sistema já está alimentado com informações detalhadas sobre as 223
cidades onde os policiais irão atuar durante eleições. Os dados abrangem desde
a discriminação dos locais de votação aos tipos de serviços disponíveis ou não
nas cidades, como bancos, presídios, delegacias, unidades básicas de saúde e
hospitais de emergência.
“As
informações serão úteis até para definirmos para onde podemos deslocar uma
pessoa em caso de um problema de saúde ou em decorrência de um crime eleitoral,
entre outras diversas situações”, explicou Lamark, adiantando que o sistema também
contém dados sobre as autoridades de cada cidade, como promotores, juízes,
delegados e candidatos aos cargos de prefeito e vereador, além das ocorrências
eleitorais que estão em andamento em todo o Estado.
O sistema,
que por enquanto só está acessível ao Estado Maior Estratégico da PM, será
disponibilizado para todos os policiais que irão trabalhar durante o pleito após
a divulgação da escala de serviço (prevista para o dia 18 próximo). “A
elaboração da escala já está sendo feita, inclusive, considerando-se os dados
do sistema, que nos permitem acompanhar quais cidades são mais problemáticas e aquelas
de maior tranquilidade”, informou Lamarck Donato.
Funcionamento - Quando da realização do primeiro turno
de votação, no dia 7 de outubro, o sistema da Polícia Militar irá funcionar com
o acompanhamento das ocorrências em toda a Paraíba em tempo real. Para isso,
cada uma das 77 zonas eleitorais contará com a presença de um oficial militar em
contato direto com o juiz eleitoral local.
O oficial
será responsável por alimentar o sistema em tempo real e, ao final do pleito,
elaborar um relatório que permitirá que a corporação tenha um panorama completo
das eleições deste ano.
No dia do
pleito, o sistema também ficará acessível a todas as forças envolvidas na
segurança do processo (Polícias Civil, Federal, Rodoviária Federal, Exército e
Bombeiros), por meio das três centrais de comando instaladas nas cidades polos
(João Pessoa, Patos e Campina Grande).
As sedes regionais concentrarão as ocorrências das suas respectivas
microrregiões e terão a presença de um representante de cada força, além do
juiz e do promotor eleitoral.
“Com esse
trabalho integrado e monitoramento constante, vamos poder decidir com precisão
sobre a alocação de recursos, mudança de efetivo, transporte, tudo que for
necessário para garantir a idoneidade e celeridade do pleito”, completou o
coordenador do Setor de Inteligência da PM, Lamark Donato.
Segurança das urnas – Na reunião realizada nesta
quinta-feira (13), o comandante geral da corporação, coronel Euller Chaves,
destacou a importância da guarda das urnas. “Não podemos falhar na segurança
das urnas, seremos os mais proativos possíveis. A determinação é que os
policiais encarregados dessa tarefa só terminem o trabalho nas sessões após ter
a liberação do juiz eleitoral”, enfatizou.
Em cada um
dos 1.741 locais de votação que receberão as urnas eletrônicas, pelos menos
dois policiais militares farão a guarda. No total, cerca de 7 mil homens serão
escalados para o serviço durante o pleito em toda a Paraíba. Ainda segundo o
coronel Euller Chaves, a partir do dia primeiro de outubro alguns municípios já
receberão o reforço policial.
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