terça-feira, 4 de setembro de 2012

É possível viver sem sexo...Porém, com é melhor

De acordo com o endocrinologista Alexandre Hohl, apesar de as relações sexuais fazerem muito bem à saúde, a abstinência não chega a representar um perigo.

Ninguém fica doente porque não faz sexo. Mas a relação, sim, pode adoecer. Tenho pacientes que, mesmo sem problemas hormonais, não sentem desejo, deixaram o casamento cair na rotina. É preciso reinventar a relação — alerta o médico, que é presidente do departamento de endocrinologia feminina e andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

No campo psicológico, a interrupção da vida sexual pode ser um sintoma de outros problemas ou traumas.

Quando a abstinência é uma escolha, religiosa ou não, tudo bem. Mas, às vezes, essa é uma condição e não uma decisão. A pessoa pode ter aversão ao sexo como consequência de um trauma, como um abuso — alerta a terapeuta Isabel Cabral Delgado, do departamento de Sexualidade do Hospital Moncorvo Filho, da UFRJ.

Transar faz bem: 

Testosterona
Se a abstinência não causa doenças, fazer sexo melhora a saúde. Como é um exercício físico, a relação sexual estimula a liberação de testosterona no homem. É um círculo virtuoso: quanto mais sexo, mais desejo.

Explosão hormonal
O sexo prazeroso provoca uma chuva de hormônios tanto nos homens, como nas mulheres. A liberação de adrenalina, noradrenalina e cortisol age na musculatura, estimula o Sistema Nervoso Central e dilata os vasos, o que melhora a circulação.

Endorfina
Prazer, bem-estar, alegria... A endorfina é o hormônio responsável por ativar áreas do cérebro ligadas a essas sensações. Na transa, sua produção vai às alturas.

Extra

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