sábado, 25 de junho de 2011

CMJP aprova Projeto de Lei de Reuso de Água da Chuva

Reduzir gastos excessivos de água pode ser uma boa ideia para beneficiar o seu bolso, como também evitar futura escassez deste precioso líquido, indispensável no nosso planeta.
Pensando nisto, o vereador Benilton Lucena (PT), apresentou um Projeto de Lei criando o Sistema de Reuso de Água da Chuva através da instalação de reservatórios para captação e utilização deste líquido para o uso não potável em mercados municipais, subprefeituras, condomínios, clubes, entidades, conjuntos habitacionais e demais imóveis residenciais, industriais e comerciais na cidade de João pessoa. O projeto foi aprovado por unanimidade dos 21 vereadores da capital paraibana.
O vereador Benilton justificou que a diminuição da água disponível, nos próximos anos, vai exigir que os condomínios, shoppings centers e outros estabelecimentos adotem novos sistemas para otimizar o uso. Uns dos métodos mais usados serão, a água de chuva coletada pelas calhas no telhado do prédio é armazenada em uma cisterna no térreo ou subsolo. Pode-se instalar um equipamento para filtrar esta água, se for necessário ou instala-se um sistema de recalque para enviar a água para as torneiras do térreo e subsolo. Vale ressaltar que a construção de um reservatório para a captação da água da chuva necessita de um sistema de recalque que deve ter um projeto de engenharia para que não desperte riscos de saúde e acidentes à população .
Para Benilton, além de gerar economia de água, o sistema também contribui para diminuir o problema das enchentes, na Europa, por exemplo, a nova medida já é bastante usada em novas construções. Já aqui no Brasil, um caso de destaque é o do Shopping Aricanduva, em São Paulo (SP). A construção tem 62 mil m² de telhado, e em uma chuva forte chega a captar 7 mil m³ de água.
“Diante dos expostos reforçamos a relevância deste projeto, pois o aproveitamento da água de chuva é de fundamental importância para gerar uma economia nos reservatório em períodos de estiagens e evitar que grande parte dessa água se perca em infiltrações do solo ou no escoamento para o mar”, finalizou Benilton Lucena.

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