quarta-feira, 22 de junho de 2011

Câmara aprova ‘Programa de Atendimento Integral e Humanizado para Mulheres’

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, por unanimidade, projeto de lei que cria o ‘Programa de Atendimento Integral e Humanizado às Mulheres em Estado de Climatério ou Pós-Climatério’, na cidade de João Pessoa.

O projeto de autoria do vereador Benílton Lucena (PT) visa melhorar a qualidade de vida, garantindo a saúde física e mental das mulheres. O programa será coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e implantado nas Unidades de Saúde da Família.

O programa facilitará realizações de exames e acompanhamento, enfatizando sintomatologia, antecedentes, pessoais e familiares, história alimentar, atividades físicas e história sexual; exames complementares considerados obrigatórios como: as dosagens do colesterol total e suas frações HDL e LDL, dos triglicerídeos e da glicemia; exames especiais como mamografia, ultra-sonografia pélvica e transvaginal com dopplerfluxometria, densidade óssea, assim como a coposcopia e citologia oncólica quando solicitados; orientação sobre a dieta alimentar e prática de exercícios físicos regulares e adequados; hormonioterapia individualizada; avaliação anual da relação risco e benefício da terapêutica empregada; acesso a alternativas que combatam os desequilíbrios do climatério sem os efeitos colaterais e riscos da reposição hormonal clássica.

De acordo com os diagnósticos médicos, os sintomas climatérios são decorrentes da baixa produção de estrogênio pelos ovários. Dependendo da mulher, os sintomas podem variar de intensidade.

Nem todas as mulheres apresentam as manifestações iniciais, como as ondas de calor, mas um grande número delas apresentará os problemas de longo prazo. Por esse motivo é importante que a mulher consulte seu médico quando chegar a esta importante fase da sua vida. As ondas de calor são os sintomas mais comuns e característicos do climatério, ocorrendo em 75% das mulheres. Essas ondas de calor ocorrem em geral na parte superior do tórax, pescoço e face. Ocasionalmente, a mulher pode sentir estas ondas de calor por mais de cinco anos.
Texto: assessoria do vereador

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