sexta-feira, 27 de julho de 2012

João Pessoa terá 68 câmaras de monitoramento até o mês de outubro


A cidade de João Pessoa ganhará mais 36 câmaras de monitoramento até o mês de outubro, totalizando 68 equipamentos espalhados por toda a Capital e contribuindo com a fiscalização do trânsito e a segurança pública. Atualmente, o município possui 32 câmaras monitoradas pela Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob).

A instalação dos novos equipamentos faz parte do programa Jampa Digital, que prevê ainda a implantação de 20 pontos de internet sem fio e 260 pontos de conexão em prédios públicos. As câmeras de monitoramento serão operadas pela Semob, em parceria pela Guarda Municipal e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).

Segundo o superintendente da Semob, Nilton Pereira, além de ampliar as áreas que passam por monitoramento de trânsito, o sistema também auxiliará na fiscalização da ocupação urbana da cidade e do meio ambiente.

Para ele, o monitoramento eletrônico é uma ferramenta indispensável nos dias atuais, colaborando positivamente na mobilidade das grandes cidades. “A tecnologia de monitoramento remoto por câmeras é primordial para o trânsito de João Pessoa, por isso estamos investindo na compra e instalação de mais equipamentos”, disse.
Programa – O Programa de internet pública e gratuita Jampa Digital estará funcionando completamente até o mês de outubro, com 20 pontos de internet sem fio, 260 pontos de conexão em prédios públicos e 36 câmeras de monitoramento. O projeto é da Prefeitura de João Pessoa, executado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Os serviços de internet sem fio já estão disponíveis à população em praças, no terraço panorâmico da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes e no trecho da orla que vai do Hotel Tambaú ao Busto de Tamandaré.
Problemas sanados – Duzentos e sessenta prédios públicos, como escolas, postos de saúde, estações digitais e centros de cidadania, entre outros órgãos da PMJP, estão tendo o restabelecimento do acesso à internet, dentro do Jampa Digital. Conforme o coordenador da Unidade Municipal de Tecnologia da Informação (UMTI) da PMJP, Adrivagner Dantas, os pontos já tinham conexão com a internet, mas, por apresentarem falhas, estão passando por uma revisão total.

De acordo com ele, muitas escolas passaram por reformas e outras mudaram de endereço. Em outros prédios, a conexão não estava adequada. “Já vistoriamos em torno de 100 locais, e devemos finalizar esse trabalho até o final de julho, restabelecendo todo o serviço”, afirmou ele. Nesses locais, o acesso do prédio à internet é sem fio, mas a rede interna funciona com cabos.

Dantas disse ainda que, nos últimos três meses, foram corrigidas algumas falhas nos pontos de internet pública que já haviam sido instalados, a exemplo da orla de Tambaú, e a implantação de nove pontos novos. “Houve também a ativação da estação rádio base do bairro do Alto do Mateus, que auxilia no funcionamento da rede”, explicou.

Ele afirmou que o trabalho está dentro das metas estipuladas, mas as chuvas têm atrapalhado as atividades de campo, chegando a provocar interrupção nos dias de chuvas mais intensas.
Acesso – A capacidade de conexão do Jampa Digital é de 300Kbps por usuário, o que corresponde a uma conexão 3G convencional. Conforme o coordenador da UMTI, o acesso é feito da mesma forma que as demais redes sem fio, bastando estar próximo de um dos pontos de internet pública.

Quanto à segurança, ele assegura que os riscos são os mesmos de qualquer outra rede sem fio pública. “Os usuários devem evitar, por exemplo, acessar seus sistemas de internet banking. Devem agir da mesma forma quando estiverem em uma lan house ou em outro ponto de acesso público”, diz ele.
Orçamento – O projeto Jampa Digital está orçado em R$ 6.256 milhões, sendo que R$ 4.756 milhões foram repassados pelo Governo Federal, por meio do MCT, e R$ 1,5 milhão é uma contrapartida da PMJP. Já foram gastos, até o momento, exatos R$ 5.279.991,00 com a aquisição de equipamentos, o que corresponde a 84,40% do valor total. Os R$ 996.143,00 restantes, referentes à prestação dos serviços, só serão pagos no final da implantação do projeto. Os recursos não utilizados estão em conta de aplicação.

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