O vice-presidente da ALPB acrescentou que a PEC só interessa às
pessoas que querem meter a mão no dinheiro público. “Isso é uma aberração
grande. Gostaria que nossa bancada federal votasse contra e dissesse não a este
retrocesso. Esta PEC pode até ser constitucional, mas é imoral”, sustentou.
O deputado Assis Quintans destacou que a ALPB já está se
mobilizando para barrar a aprovação da PEC. “Já tem uma proposta nossa, que já
colocarmos em prática, apelando para que todos os 513 deputados federais e
senadores digam não a esta PEC esdrúxula, que tem como objetivo encobrir
gestores corruptos, que não respeitam o erário público”, disse.
Já o procurador-geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro do
Vale, disse que as consequências da aprovação da PEC são as piores possíveis,
pois retirar o poder de investigação do Ministério Público é representar cessar
garantias da sociedade, com o “povo deixando de ter espaços para reclamar e
denunciar”.
Oswaldo Trigueiro acrescentou que a PEC irá favorecer para que
gestores corruptos cometam crimes de improbidade administrativa e de
responsabilidade.
Além de Oswaldo Trigueiro, Edmilson e Quintans, várias outras
autoridades e políticos, a exemplo dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e
Cícero Lucena; o deputado federal Efraim Filho (Democratas), o procurador geral
da República na Paraíba, Vitor Veggi; o procurador-chefe do Ministério Público
do Trabalho, Eduardo Varandas; e o secretario estadual de segurança, Cláudio
Lima; participaram do ato público de repúdio a PEC.
Codecom/AL
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