quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vereador acusa presidentes de partidos políticos de se utilizarem desse poder para atender a interesses pessoais

O vereador Geraldo Amorim (PDT) trouxe à tona novamente, agora durante a sessão ordinária desta terça-feira (23), a questão da reforma eleitoral e do enfraquecimento das siglas partidárias no país. Ele disse que a grande totalidade dos partidos são comandados por apenas uma pessoa, que os utilizam para atender exclusivamente seus interesses pessoais. “Essa realidade distorce a democracia e fere os princípios constitucionais”, declarou.

Amorim entende que esse tipo de procedimento dos que presidem a maioria das legendas não atende aos interesses dos filiados, da militância e do eleitorado brasileiro, que cobra e luta pelo fortalecimento da democracia e por representantes políticos compromissados em trabalhar pelo bem comum. Ele também é contra que presidentes de partidos detenham cargos públicos na gestão (municipal, estadual ou federal). “Muitos utilizam da legenda para fazer negócios, para beneficiar parentes em detrimento dos filiados e militantes, que são a alma do partido”, reforçou.

O pedetista cobrou, além de uma reforma eleitoral (em tramitação e discussão no Congresso), a mudança urgente da postura política e o avanço na democracia intrapartidária. Ele ainda cobrou eleições para as presidências dos partidos, e foi enfático ao afirmar que os diretórios municipais e estaduais vivem, em muitos casos, como comissões provisórias. “As eleições acontecem na calada da noite. O que deve prevalecer nas siglas são a idéia, o desejo e a vontade dos seus filiados”, finalizou.

 

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