
Foram analisadas amostras do padrasto da adolescente, do namorado, do ex-namorado e de um albergado da Penitenciária Média. Segundo o delegado Pedro Ivo, responsável pelas investigações, mesmo o exame isentando os quatro homens do crime sexual, ainda não é possível descartar a participação deles no assassinato.
“Esse resultado aponta apenas que não foi um deles quem estuprou a garota, ou, pelo menos, não depositaram sêmen na jovem. Mas não prova quem assassinou Rebecca. Os resultados nos forneceram outras informações importantes e vamos continuar investigando. Nenhuma possibilidade será descartada”, afirmou o delegado.
Durante a coletiva, realizada na Central de Polícia da Capital, o diretor do IPC, Humberto de Araújo Pontes, também apresentou os resultados do exame toxicológico. Segundo o laudo, Rebecca não ingeriu álcool nem usou qualquer outro tipo de entorpecente. O exame balístico também foi concluído e apontou que o projétil encontrado no corpo da vítima é compatível com o de uma arma de fogo calibre 380.
Os laudos garantem ainda que Rebecca era virgem e que foi assassinada entre às 8h10 e 12h10 da manhã. A polícia aguarda ainda a conclusão de outras provas técnicas, a exemplo dos exames de residuograma de chumbo com amostras colhidas nas mãos dos investigados, que podem apontar se eles teriam efetuado algum disparo de arma de fogo; perícias em telefones e o exame cadavérico, que vai precisar todas as lesões sofridas pela estudante.
A polícia já ouviu 23 pessoas e foram abertos 16 procedimentos de investigação. O inquérito deve ser concluído num prazo de 30 dias, a contar da data do crime, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.
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