domingo, 3 de julho de 2011

E AGORA BRASIL... De quem é a culpa??

Observa-se que no Brasil a carga tributária é perversa. Cobram-se mais impostos proporcionalmente a renda dos mais pobres do que dos mais ricos. É no Brasil que a população paga mais impostos do que as populações dos países mais desenvolvidos. No entanto, quase nada desta fortuna arrecadada em impostos volta para o povo em forma de benefícios. 
Ainda escutamos que este é um governo que se diz "do povo".  Pura demagogia barata. Este é um governo que distribui migalhas aos pobres enquanto que seus dirigentes ou representantes multiplicam por dezenas as suas fortunas pessoais, esquecendo dos seus verdadeiros deveres, que é administrar o bem público com transparência e responsabilidade.
Acredito que a cada ano a arrecadação do governo aumenta e como nada disto foi canalizado para a saúde pública, por exemplo, faz-se necessário uma reavaliação por parte dos brasileiros, sobre o que está sendo feito com o dinheiro público. Não há justificativa para que os impostos pagos pelo povo não retornem em forma de benefícios. Fica a pergunta: Por que as verbas são desviadas? Para onde vai todo o dinheiro arrecado com impostos?
Este dinheiro não está sendo investido em benefícios sociais, do contrário teríamos um dos mais altos Índices de Desenvolvimento Humano – IDH. Será que estas verbas estão sendo utilizadas pelos nossos governantes para multiplicarem suas fortunas pessoais em dois, quatro ou seis anos, como fez o senhor Antônio Palocci?
Está mais que na hora de darmos um basta na corrupção, precisamos começar a cobrar, com rigor, das autoridades governamentais posicionamentos firmes e corretos para que o bem público sirva para assistir a população que está tendo seus direitos usurpados por uma pequena classe que se diz representante e defensora do povo, quando, na verdade, só está mesmo preocupada em aumentar sua conta bancária e triplicar seu patrimônio.
Enquanto isso, trabalhadores choram por falta do alimento básico na mesa, do atendimento médico que nunca chega, que esperam seis meses para realizar um simples exame, de um teto para morar, do transporte que não pode pagar, porque um salário mínimo de R$ 545 é insuficiente para administrar uma família. Sem esquecermos muitos que sequer têm o salário mínimo, vivem em desespero, sonhando com um emprego, enquanto isso, mendigando migalhas pelas ruas e calçadas das grandes metrópoles.
Apelamos para que os governantes esqueçam de pensar apenas em benefícios próprios e comecem a pensar no bem da coletividade. É hora! Hora de esquecer as desavenças políticas e passar a pensar no bem da população, investir com seriedade em melhores condições de atendimentos a educação, a saúde, a segurança, ao trabalho e a seguridade social.
O Brasil tem jeito, basta que todos respeitem uns aos outros. A população brasileira precisa ter seus direitos preservados, caso contrário, continuaremos a concordar com uma letra conhecida do Zezé di Camargo, onde reflete a imagem do povo brasileiro: “Tem alguém levando lucro, tem alguém colhendo o fruto, sem saber o que é plantar, tá faltando consciência, tá sobrando paciência, tá faltando alguém gritar”...

Lena Azevedo

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