Médicos e enfermeiros
das equipes do Programa de Saúde da Família, em Mamanguape, participarão de um
treinamento de atualização em clínica, diagnóstico e tratamento da
esquistossomose. A capacitação ocorrerá na quarta-feira (25), durante todo o
dia, no Centro Cultural da cidade, numa parceria entre as secretarias de saúde do
Estado (SES) e do Município.
Também participarão do
treinamento os agentes de saúde que fazem o controle desta endemia. O médico
sanitarista e gerente do Programa de Controle da Esquistossomose da SES,
Antônio Bernardo Filho, disse que o objetivo da capacitação é atualizar os
profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento de casos da doença, assim
como nas medidas de controle que visem prevenir.
Ele explica que
durante na capacitação também serão discutido os aspectos epidemiológicos da
doença no município, no Estado e no país. “A importância da atualização para os
profissionais de saúde está em manter uma vigilância epidemiológica eficaz
nesse município”, disse o sanitarista.
O
que é – Antônio Bernardo disse que a esquistossomose é uma
doença de veiculação hídrica causada pelo verme Shistosoma manson, que possui
ciclo evolutivo no meio ambiente (em caramujos infectados encontrados em água
doce). O homem pode contrair a doença ao ter contato com a água
contaminada caracterizando assim o ciclo evolutivo do verme no ser humano.
Para a prevenção da
doença, o médico alerta que as pessoas devem evitar o contato com águas
contaminadas pelo verme, em particular nas horas mais quentes do dia. Antônio
Bernardo Filho, explica que o diagnóstico se faz por meio de exame de fezes e o
tratamento com comprimidos de Praziquantel. “A doença tem cura, mas é
importante fazer o diagnóstico precoce para evitar formas graves e óbitos”,
destacou.
O atendimento dos
pacientes é feito a partir das unidades básicas de saúde. Em caso de sintomas
(febre, dor de cabeça, diarreia e dor abdominal), com registro de contato com
água contaminada, a população deve procurar imediatamente o posto de saúde mais
próximo de casa. “Os casos são registrados nos serviços de saúde. Os municípios
devem proceder com o diagnóstico e o tratamento de todos os casos positivos com
medidas de educação em saúde junto à população, além de buscar condições para
oferecer obras de saneamento básico e abastecimento de água”, explicou.
O médico sanitarista
afirma que a prevenção, o tratamento e o controle da doença são feitos de forma
pactuada com o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde dos Estados e
municípios por meio de treinamentos, distribuição de medicamentos e kits para
diagnóstico enviados às cidades.
Secom/PB
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