A
Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) iniciou nesta segunda-feira (26) as
cirurgias restauradoras que estão sendo disponibilizadas para mulheres com
sequelas resultantes de agressões físicas. A ação aconteceu a partir de uma
iniciativa entre a Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as
Mulheres (SEPPM), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Hospital Napoleão
Laureano.
Em princípio, serão atendidas mulheres que prioritariamente morem em João Pessoa e, necessariamente, sejam encaminhadas pelo Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, que é um serviço da rede municipal que atende mulheres em situação de violência.
Ana Paula dos Santos foi uma das duas primeiras mulheres vítimas de violência a passarem por cirurgias reparadoras realizadas pela rede pública de saúde da PMJP. “No Centro, essas mulheres são ouvidas, acompanhadas por uma equipe técnica e, se necessário, serão encaminhadas para a realização das cirurgias. É uma ação pioneira em nosso Estado que irá proporcionar a elevação da autoestima a quem saiu do ciclo da violência, mas continua com as marcas no corpo das agressões vividas”, comenta Socorro Borges, secretária titular da SEPPM.
A gestora e o secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio, estiveram com as duas primeiras pacientes beneficiadas com o serviço, horas antes do procedimento cirúrgico realizado no Hospital Santa Isabel. “Estamos disponibilizando nossa rede com todos os recursos do Hospital Santa Isabel e com o trabalho de profissionais altamente capacitados para mulheres que certamente não iriam ter como fazer cirurgias como essas de uma outra forma, que não pela rede pública de saúde”, ressalta Fulgêncio.
Além da cirurgia, o próximo tratamento médico para as pacientes será o procedimento da betaterapia, realizado no Hospital Napoleão Laureano nesses próximos três dias. O tratamento utiliza energia emitida por elétrons para prevenir a formação de quelóide e cicatriz hipertrófica.
Acolhimento – A secretária Socorro Borges explica que outras quatro mulheres estão sendo acompanhadas pelo Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra e deverão ser encaminhadas para serem beneficiadas pela cirurgia reparadora e o mesmo tratamento. No Hospital Santa Isabel, antes das cirurgias, elas recebem acolhimento de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, fisioterapeutas, cirurgiões gerais e cirurgiões plásticos.
Superação – “Estou muito feliz. As cicatrizes me incomodavam. Minha vida vai melhorar muito”, disse Ana Paula, horas antes de ser submetida à cirurgia restauradora. Sem se importar em nenhum momento em contar a própria história e mostrar o rosto, Ana faz questão de ser identificada pelo próprio nome e quer que seu exemplo possa ajudar outras mulheres. “É importante que as mulheres abram a boca, não tenham medo das decisões”, conta a paraibana que está em João Pessoa há cerca de cinco anos, é diarista e mãe de dois filhos.
Em princípio, serão atendidas mulheres que prioritariamente morem em João Pessoa e, necessariamente, sejam encaminhadas pelo Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, que é um serviço da rede municipal que atende mulheres em situação de violência.
Ana Paula dos Santos foi uma das duas primeiras mulheres vítimas de violência a passarem por cirurgias reparadoras realizadas pela rede pública de saúde da PMJP. “No Centro, essas mulheres são ouvidas, acompanhadas por uma equipe técnica e, se necessário, serão encaminhadas para a realização das cirurgias. É uma ação pioneira em nosso Estado que irá proporcionar a elevação da autoestima a quem saiu do ciclo da violência, mas continua com as marcas no corpo das agressões vividas”, comenta Socorro Borges, secretária titular da SEPPM.
A gestora e o secretário de Saúde, Adalberto Fulgêncio, estiveram com as duas primeiras pacientes beneficiadas com o serviço, horas antes do procedimento cirúrgico realizado no Hospital Santa Isabel. “Estamos disponibilizando nossa rede com todos os recursos do Hospital Santa Isabel e com o trabalho de profissionais altamente capacitados para mulheres que certamente não iriam ter como fazer cirurgias como essas de uma outra forma, que não pela rede pública de saúde”, ressalta Fulgêncio.
Além da cirurgia, o próximo tratamento médico para as pacientes será o procedimento da betaterapia, realizado no Hospital Napoleão Laureano nesses próximos três dias. O tratamento utiliza energia emitida por elétrons para prevenir a formação de quelóide e cicatriz hipertrófica.
Acolhimento – A secretária Socorro Borges explica que outras quatro mulheres estão sendo acompanhadas pelo Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra e deverão ser encaminhadas para serem beneficiadas pela cirurgia reparadora e o mesmo tratamento. No Hospital Santa Isabel, antes das cirurgias, elas recebem acolhimento de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, fisioterapeutas, cirurgiões gerais e cirurgiões plásticos.
Superação – “Estou muito feliz. As cicatrizes me incomodavam. Minha vida vai melhorar muito”, disse Ana Paula, horas antes de ser submetida à cirurgia restauradora. Sem se importar em nenhum momento em contar a própria história e mostrar o rosto, Ana faz questão de ser identificada pelo próprio nome e quer que seu exemplo possa ajudar outras mulheres. “É importante que as mulheres abram a boca, não tenham medo das decisões”, conta a paraibana que está em João Pessoa há cerca de cinco anos, é diarista e mãe de dois filhos.
Secom/JP
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