O vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, se reuniu nesta segunda-feira (27) com representantes das empresas de ônibus e da gestão municipal para discutir as dificuldades que as pessoas com deficiência - física, visual, auditiva e intelectual - têm encontrado para locomover-se com segurança e tranquilidade nos transportes públicos locais.
Com
base em relatos dos familiares e de dirigentes de órgãos que lidam com a pessoa
com deficiência durante as visitas feitas pelo vice-prefeito junto a diversas
entidades e em documentos resultantes da Jornada Inclusiva realizada
recentemente pela Asdef e outras associações, foram apresentadas as demandas
reais e as solicitações como formas de resolver ou atenuar os problemas que
essas pessoas vêm enfrentando.
Questões como
a queima de paradas por parte de motoristas e cobradores, alegando que não
sabem operar os elevatórios dos ônibus, a quebra e a demora no conserto destes
equipamentos, o número insuficiente de veículos, especialmente nos bairros mais
distantes e as dificuldades para a concessão do Passe Livre Urbano por parte da
Funad são os que mais são citados pelas entidades, familiares e as próprias
pessoas com deficiência.
Os
representantes das empresas se comprometeram em melhorar cada vez mais os
serviços e trabalhar pela inclusão, mas ressaltaram que o maior problema hoje
em João Pessoa é o antes do deficiente entrar no ônibus, mais precisamente a
falta de acessibilidade proporcionada pelas ruas e calçadas em condições
precárias de locomoção.
Segundo
o presidente da AETC, Mário Tourinho, hoje existem 220 ônibus adaptados e 59
estão chegando para somar-se à frota e atingir 61% de todo o contingente que
trafega nas ruas da Capital. “Nós temos treinado nossos profissionais para
atender bem aos deficientes, mas é preciso também que a Prefeitura promova
campanhas educativas a fim de conscientizar as pessoas de um modo geral quanto
aos direitos nos ônibus desses cidadãos, pois muitas vezes eles se irritam com a
demora em acomodar um cadeirante e até dificultam o acesso aos assentos
reservados aos deficientes”, relatou Tourinho.
Secom/JP
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