quinta-feira, 23 de maio de 2013

Operação Firewall prende 18 pessoas e desarticula quadrilha especializada em clonagem de cartões




A Polícia Civil da Paraíba realizou, na manhã desta quinta-feira (23), a ‘Operação Firewall’, responsável pela desarticulação de uma quadrilha especializada na clonagem de cartões de crédito no Estado e também no Rio Grande do Norte e em Pernambuco. As investigações iniciadas pela Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações de João Pessoa resultaram na prisão de 18 pessoas e 28 mandados de busca e apreensão cumpridos na Capital e nas cidades de Cabedelo, Belém e Patos. Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e receptação dolosa qualificada. Eles foram qualificados e interrogados e colocados à disposição da Justiça.

O delegado da Defraudações, Gustavo Carletto, explicou que a investigação durou oito meses e a ação empregou 150 policiais. A quadrilha agia com clonagem e também efetuava golpes no comércio e em instituições bancárias, utilizando documentos falsos e os cartões fraudados para comprar equipamentos, inclusive eletrônicos, e revendê-los. “O prejuízo às empresas e instituições bancárias chega a R$ 1 milhão. Entre o material apreendido estão ‘chupa-cabras’ para obter dados dos cartões, impressoras especiais para fabricação deles, veículos, objetos receptados e ainda R$ 14 mil em dinheiro, na cidade de Patos. Entre os presos na operação estão frentistas de postos de gasolina e o vereador da cidade de Serra da Raiz, Jean Teixeira.”, acrescentou.

O adjunto da especializada, Lucas Sá, por sua vez, comentou que, a partir das ocorrências, as investigações focaram na fonte, na fabricação desses cartões clonados. “Agora, com esse resultado positivo, podemos fazer conexão entre as provas, ir em busca de outras pessoas que participam de ações como essas e dar andamento a demais inquéritos”, disse.

Durante as investigações foram realizadas várias diligências de forma qualificada, sob segredo de justiça, com prisões já efetivadas. Além disso, todas as interceptações telefônicas tiveram autorização judicial e aval do Ministério Público. “As provas serão encaminhadas à Justiça e os envolvidos certamente serão condenados. Essas pessoas tinham a clonagem como fonte de renda, como um trabalho comum, e alguns já foram presos até três vezes pelo mesmo crime”, frisou Carletto.

Para o gerente executivo de Polícia Civil Metropolitana,Wagner Dorta, a operação, que teve todos os mandados cumpridos, representa o fim da quadrilha que causava sérios danos à sociedade. “São jovens, que queriam ter uma vida fácil, carros de luxo, participar de bebedeiras e fazer viagens à custa da sociedade. No dia de hoje a Polícia Judiciária deu um basta às ações dessa quadrilha, mostrando que o crime não compensa”, afirmou.

Secom/PB

Nenhum comentário:

Postar um comentário