No encontro, foram tratados assuntos como o envio
da lei da Corregedoria Única à Assembleia Legislativa do Estado, que reinicia
as suas atividades na próxima segunda-feira (18); as investigações a respeito
do desaparecimento de Fernanda Hellen, 11 anos, no dia 7 de janeiro deste ano,
além de um programa de proteção para testemunhas de crimes contra a vida e a
criação de uma comissão para avaliar a grade curricular dos cursos de formação
das polícias.
Para o secretário, o reconhecimento é motivado por
medidas estruturantes adotadas pela pasta a fim de reduzir os índices de
violência no Estado, principalmente os crimes contra a vida, como homicídio e
outros crimes dolosos que resultem em morte. “A segurança pública deve ser
tratada de maneira sistêmica e não é apenas questão de polícia, exigindo uma
legislação adequada às situações atuais e integração entre os entes públicos,
Judiciário e Ministério Público”, explicou Cláudio Lima.
Ele ainda lembrou a importância da Lei Complementar
111/2012 – que dividiu a Paraíba em regiões integradas, a fim de definir
territorialmente as responsabilidades das polícias Civil, Militar e Corpo de
Bombeiros – e de outros projetos como o fortalecimento da Inteligência e a
existência de uma corregedoria forte e única.
Sobre o desaparecimento de Fernanda Hellen, o chefe
da pasta afirmou que a Polícia Civil continua trabalhando intensamente para
localizar a menina e tanto o delegado Aldrovilli Grisi, designado em caráter
especial para apurar o caso, quanto o delegado geral adjunto, André Rabello,
estão empenhados nas investigações.
“Tanto o Conselho quanto as demais entidades
manifestam apoio incondicional ao secretário Cláudio Lima e sua gestão, que tem
exercitado, efetivamente, uma política de estado em relação à segurança
pública”, ressaltou Astromadc Pereira, policial militar e representante do
CEDH.
Estiveram presentes ainda na reunião integrantes do Núcleo de Direitos Humanos e do Centro de Referência em Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba, Movimento de Apoio aos Ribeirinhos (Mab) e da entidade Dignitatis, que atua também na área de Direitos Humanos.
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