A
Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) realizou o I Seminário de Políticas
Municipais de Segurança Urbana e Cidadania nesta terça-feira (5) com o objetivo
de formular o Plano Municipal de Segurança Pública. A iniciativa, da nova Secretaria de Segurança
Pública e Cidadania, reuniu representantes das secretarias de Desenvolvimento
Social, Saúde, Políticas Públicas para as Mulheres, Orçamento Participativo e
da Guarda Municipal.
De acordo com o secretário de Segurança e Cidadania, Geraldo Amorim, o problema
da violência é muito complexo e só será resolvido com uma ação conjunta. “Nós
estamos realizando o seminário justamente para que cada secretaria e
representantes de movimentos sociais apresentem suas demandas e sugestões para
a formatação do nosso plano, que visa enfrentar a violência a partir da
prevenção”, afirmou ele.
Conforme Geraldo Amorim, no começo de março haverá uma audiência pública, em
que a sociedade poderá opinar na formatação do plano de segurança. “A partir
daí teremos as definições de todas as diretrizes do nosso trabalho”, frisou o
secretário.
Segundo ele, a nova secretaria, que foi instituída por meio da lei 12.468 de 25
de janeiro deste ano, vai atuar ligada à Guarda Civil Municipal. “Nós contamos
com todo o efetivo da Guarda Municipal para fazer nosso trabalho. Agora, além
de cuidar da segurança dos prédios públicos, estamos com um olhar diferenciado
sobre a segurança da comunidade”, disse Geraldo Amorim.
Guarda Municipal – No
seminário, representantes de diversas secretarias e de movimentos sociais
puderam apresentar propostas de enfrentamento à violência. De acordo com o
comandante da Guarda Municipal, o major Marcus Marques, a PMJP dispõe de 640
agentes e aguarda a incorporação de mais 250 pessoas.
“Estamos concluindo os preparativos para iniciar o curso de formação dos
aprovados no concurso da Guarda Municipal, no ano passado. A faixa etária média
de nossos agentes é de 51 anos e precisamos incorporar em nosso trabalho os
novos conceitos de segurança urbana”, afirmou o major.
Mulheres – Já a secretária de
Políticas Públicas para as Mulheres, Socorro Borges, explicou que a
problemática da violência contra a mulher só será vencida com uma forte rede de
apoio. “Nós fazemos um trabalho de educação e mostramos que a lei pode agir em
favor delas. A Lei Maria da Penha garante que o agressor seja punido, mas ainda
precisamos trabalhar o lado psicológico da vítima, que deve aceitar denunciar e
ter coragem de sair daquela situação de violência física, psicológica, moral ou
sexual”, destacou ela.
Conselho - O Seminário também
contou com a participação do representante do Conselho Nacional de Segurança
Pública, Almir Laureano, que também integra o conselho municipal. “Nós devemos
pensar a questão da segurança como um direito do cidadão. Uma sociedade intolerante
gera violência, então, precisamos enfrentar este problema com cautela, aliando
inteligência e tecnologia”.
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