A Secretaria de Saúde do
Estado (SES), por meio do Núcleo de Doenças e Agravos Não
Transmissíveis, antecipa para esta sexta-feira (25) as comemorações do Dia Nacional de Combate a
Hipertensão, 26 de abril. As atividades começarão às 8h no Parque Solon de Lucena, na Capital.
Entre as ações disponibilizadas
gratuitamente para a população estão a verificação de pressão arterial, teste de glicemia, avaliação e orientação nutricional, teste de monoximetria (medida da concentração de monóxido de
carbono), teste de fargerstron
(análise do grau de dependência de nicotina no organismo), aconselhamento psicológico,
divulgação e orientações do Centro de Tratamento do Fumante e orientações de atividade física.
Para a gerente do Núcleo de Doenças e Agravos Não
Transmissíveis, da SES, Gerlane Carvalho, o evento é direcionado para os
hipertensos, mas qualquer pessoa pode participar. “A intenção é orientar,
alertar sobre a prevenção, lembrar que os fatores de risco estão interligados e
que existem muitas maneiras de minimizá-los”, explicou. “Se você é totalmente
sedentário e passa a fazer atividade física três vezes por semana, por exemplo,
já ajuda muito a prevenir ou controlar a pressão alta. Ter uma alimentação
balanceada, evitar a ingestão de álcool e não fumar também são atitudes que
melhoram, e muito, a situação”, completou.
O
evento conta com a parceria da Sociedade
Brasileira de Cardiologia – Região Paraíba e da Faculdade de Ciências Médicas.
Hipertensão – A ausência de sintomas atrapalha o diagnóstico da
hipertensão ou pressão alta. A melhor maneira de descobrir se a pessoa é
hipertensa é aferindo a pressão com regularidade. A hipertensão ocorre quando a
pressão arterial está acima do limite considerado normal. Considera-se que uma pessoa é
hipertensa se os níveis da pressão arterial forem iguais ou superiores a 14 por
9. Nos casos de hipertensão leve, mudanças no estilo de vida – emagrecer e
praticar atividades físicas – podem contornar o problema.
Existem
fatores específicos que podem levar à hipertensão. O sobrepeso e a obesidade,
por exemplo, são fatores de risco. A ingestão excessiva de sal e o sedentarismo
também. E, apesar de não ser uma doença exclusivamente genética, a pessoa sofre
um risco aumentado de ter pressão alta caso seja comum na família.
Estimativa – De acordo com a 6ª Diretriz Brasileira de
Hipertensão, a pressão alta acomete 30% da população adulta e vem aumentando
sua incidência em idosos e jovens obesos, estimando-se que 60 milhões de
brasileiros têm o problema. A estimativa do Ministério da Saúde, baseado no
Pacto pela Saúde, mostra que a Paraíba possui 55.119 hipertensos e João Pessoa
totaliza 11.227 pessoas com elevação dos níveis de pressão sanguínea.
Segundo
o cardiologista e médico da Secretaria de Estado da Saúde, Fábio Almeida de
Medeiros, todas as pessoas com mais de 20 anos de idade – principalmente se têm
histórico familiar de hipertensão arterial, diabetes ou doença cardiovascular
ou obesidade – devem fazer avaliação cardiológica anualmente e quando forem a médicos
de qualquer especialidade, solicitar que avalie sua pressão arterial. “Quando a
irregularidade for diagnosticada, o tratamento da hipertensão arterial deve ser
mantido pelo resto da vida do paciente”, alertou.
Cuidados e tratamento – Quando a pressão arterial atinge
valores acima de 14 por 9 (140 por 90 mmHg), considera-se que a pessoa está com
a pressão alta. Isso pode acontecer por diversos fatores, como consumo
excessivo de álcool e cigarro, sedentarismo e excesso de peso. Se a hipertensão
não for controlada e acompanhada por médicos pode comprometer o bom
funcionamento de órgãos, causar o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto
no miocárdio. A prevenção é a melhor saída, mas, caso a hipertensão seja
diagnosticada, existem maneiras de minimizar.
Secom
com Blog
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