domingo, 22 de maio de 2011

Não há quase tempo para nós

Havia tempo que não nos víamos, meses! Para conseguir um tempo para estarmos juntos tem que aproveitar ou criar oportunidade numa agenda difícil ou incompatível.
De repente, quase que nunca, nos damos à oportunidade de um encontro. Curto, pequeno, rápido, não dá tempo para quase nada. A espera torna-se cada vez mais uma eternidade...
Queria olhar no olho, tocar-lhe as mãos, abraçá-lo demoradamente, sentir o cheiro que aprendi reconhecer em qualquer lugar, um cheiro que só você tem. Tocar a pele suavemente e massageá-lo, dividir o espaço debaixo do chuveiro, deslizar minhas mãos sobre teu corpo, isto sim, faz parte da nossa intimidade.
E a dança sensual que tanto idealizo fazer para você, sorrir olhando nos seus olhos, beijá-lo ardentemente, sugar teu sexo num doce momento de carinho e desejos intensos. E as posições desejadas, nem há tempo... Tempo esgotado! Muitas emoções e desejos contidos.
Hora da despedida, um pouco de conversa e o adeus na porta do carro. Não sei quando nos vemos novamente, mas, o desejo ainda mais gigante continua na alma, no corpo e na mente...
Escrito por mim: Lena Azevedo

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