quarta-feira, 10 de junho de 2015

Lei obriga supermercados a disporem alimentos Diet em um único local




A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou um Projeto de Lei (PL) que obriga os supermercados e estabelecimentos comerciais de alimentos a disponibilizem, em um único setor, todos os gêneros para diabéticos. A votação ocorreu durante a sessão ordinária desta quarta-feira (10), sendo mantidos dois vetos do Executivo, aprovados três PLs, e um Projeto de Decreto Legislativo (PDL).

Além de dois PLs, que trataram da denominação de ruas, foi aprovado por unanimidade o PL 950/2015, de Lucas de Brito (DEM), que pede a obrigatoriedade de acomodação, em espaço único, específico e de destaque, dos produtos alimentícios recomendados para diabéticos.

“As pessoas que têm diabetes possuem restrições alimentícias. O PL ajudaria a vida do consumidor que é diabético, contribuindo para a qualidade de vida dessas pessoas e para garantir o direito de livre acesso às informações delas”, comentou Lucas, lembrando da dificuldade que é encontrar num supermercado os gêneros alimentícios para esse grupo de pessoas.

Homenagem

De autoria do suplente de vereador Eduardo Carneiro, também foi aprovado o PDL que concede o Título de Cidadão Pessoense ao secretário de Saúde da Paraíba, Waldson Dias de Souza.

PL que garante acessibilidade e mobilidade em ruas pode ser reelaborado

Foi aprovado o veto ao PL 671/2015, também de Lucas de Brito, que tonaria pré-requisito para a construção de escolas e prédios públicos na Capital a padronização das calçadas em seu entorno.

Lucas explicou que a Prefeitura já tem uma predisposição de padronizar as calçadas da cidade. “O PL prevê que, ao se construir um prédio público ou escola, que já se garanta no entorno de todo o quarteirão do prédio a ser construído, a padronização das calçadas, tornando-as acessíveis aos deficientes e pessoas com mobilidade reduzida”, esclareceu.

Bosquinho (DEM) disse que o PL é importante e que isso já ocorre nas questões de habilidade que constam nos projetos arquitetônicos das obras. “Porém, não tem como fazer o projeto de uma escola, por exemplo, e já se prever a padronização do calçamento em seu entorno”, pois, segundo o vereador, seriam coisas diferentes.

Raoni Mendes (PDT) alegou que a questão não implicaria mais despesas para o Município, mas que determinaria como pré-requisito nos projetos a padronização e acessibilidade no entorno dos prédios e escolas públicas. “Acessibilidade é um direito universal”, lembrou.

O líder da oposição na Casa orientou todos para que mantivessem o veto do Executivo, porém sugeriu que Lucas reformule o PL de forma a ajustá-lo quanto às justificativas do veto e reapresentá-lo como Indicação.

CMJP

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