"Esta data transpassa a noção de solidariedade que se agrega a de responsabilidade e pontualidade, quando nos referimos a uma pessoa com a Síndrome de Down.
Percebemos logo seus esforços quando estão em seus ambientes de trabalho. Percebemos em suas faces a responsabilidade ao exercerem suas tarefas".
Com relação ao racismo, Luiz Couto ressaltou que este se apresenta, de forma velada ou não, contra judeus, árabes, ciganos, mas sobretudo negros.
"No Brasil, onde os negros representam quase a metade da população, chegando a 80 milhões de pessoas, o racismo ainda é um tema delicado", observou.
O parlamentar defendeu que, cada vez mais, se propicie às pessoas com síndrome de Down todas as condições dignas de vida e de trabalho, bem como que se acabe com o racismo "que ainda existe no Brasil".
Dados
O Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em todo o mundo em 21 de março, chama a atenção da sociedade para a luta por direitos iguais, bem estar e inclusão das pessoas que nasceram com a síndrome.
Em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20.000 pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua circulação. Porém, mesmo sendo uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos.
Em memória a este massacre a Organização das Nações Unidas – ONU – instituiu 21 de março o dia Internacional de Luta contra a Discriminação Racial.
Ascom do Dep. Luiz Couto, com PT na Câmara
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