Três estações de
trabalho com equipamentos para análise de dados de crimes cibernéticos vão
auxiliar a Polícia Civil da Paraíba na elucidação de crimes cibernéticos
ocorridos no Estado. O material, que pertence ao Instituto de Polícia
Científica (IPC), representa um investimento de R$ 50.937,00 e foi repassado
pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).para atualizar o
Laboratório de Computação Forense, sobretudo no que se refere à investigação de
crimes como o de pedofilia através do uso de computadores, celulares,
smartphones e outros equipamentos eletrônicos.
Com a utilização
das estações de trabalho, do tipo Workstation HP Z820, a Paraíba passa a operar
com o que há de mais moderno na atualidade no que se refere à análise de dados
de crimes cibernéticos. “Com isso, vamos ter condições de recuperar informações
de celulares e qualquer tipo de equipamento eletrônico. São dados que,
geralmente, são apagados e agora vamos ter condições de analisar”, informou
Vinícius Rocha, perito oficial criminal do Laboratório de
Computação Forense.
O equipamento tem
uma capacidade de armazenamento de três terabytes, o que vai garantir que muito
mais aparelhos possam ter os dados analisados pelo Laboratório em um menor
espaço de tempo. “O IPC da Paraíba passa a integrar uma grande rede de análise
de dados em todo o Brasil. Os principais Institutos de Polícia Científica do
país contam com esse tipo de equipamento e nós estamos nesse mesmo patamar.
Hoje nós temos o que há de mais avançado nesta área para a recuperação e
análise de dados de equipamentos eletrônicos”, disse o perito criminal de
computação forense, Jadson Cantanhede.
O diretor do IPC,
Humberto Pontes, acrescentou que com a aquisição das três Estações de Trabalho
Pericial, o IPC da Paraíba fortalecerá o processo de produção de prova material
e de esclarecimentos de crimes, com a finalidade de buscar a verdade a respeito
dos fatos delituosos praticados no Estado.
“A partir do uso
desses equipamentos os delegados paraibanos passam a contar com novas
e eficientes ferramentas para analisar
equipamentos eletrônicos, o que vai dar
mais celeridade aos processos que investigam casos de pedofilia e outros crimes
cibernéticos”, concluiu o perito Jadson Cantanhede.
IPC/PB
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